Projecto concebido no âmbito do Prémio “ARTE EM ESPAÇO PÚBLICO & SUSTENTABILIDADE”:
uma iniciativa do dstgroup e da zet gallery, que se afirma num pensamento estratégico sobre a economia circular, desafiando artistas e demais criativos a criar uma obra de Arte para espaço público da cidade de Braga, a partir de resíduos industriais ou provenientes da construção e demolição de edifícios.
uma iniciativa do dstgroup e da zet gallery, que se afirma num pensamento estratégico sobre a economia circular, desafiando artistas e demais criativos a criar uma obra de Arte para espaço público da cidade de Braga, a partir de resíduos industriais ou provenientes da construção e demolição de edifícios.
A Flôr da Idade, 2020
Projecto de Escultura Pública composta por baldes de escavação para retroescavadora, danificados/reciclados.
Proposta concebida no âmbito do Concurso Arte em Espaço Público e Sustentabilidade, Braga, Portugal.
Projecto de Escultura Pública composta por baldes de escavação para retroescavadora, danificados/reciclados.
Proposta concebida no âmbito do Concurso Arte em Espaço Público e Sustentabilidade, Braga, Portugal.
A Flôr da Idade
Pensada para ser enquadrada numa zona pedonal ou praça com circulação de trânsito, esta proposta de escultura pública desenvolve-se a partir do noção da cidade de Braga, enquanto cidade jovem, Cidade da Juventude.
O termo Flôr da Idade traz consigo a ideia da juventude em flôr com todo o seu enorme potencial e esplendor, todavia metaforicamente, aqui é representada com a ilusão da eterna juventude que trespassa um pouco na contemporaneidade, como uma quase incessante busca de uma beleza eterna (um ideal impossível).
O recurso às peças de retroescavadora para construir esta escultura, reforçam simultaneamente a ideia da passagem do tempo, incorporando o subtil desejo de regresso ao passado, num (inevitável) “olhar para trás” como quando queremos em retrospectiva, “colher” algo daquilo que outrora fomos.
A Flôr da Idade, apresenta-se assim sob a forma de uma escultura modular construída por dezenas de “pás de escavação” que se estruturam em forma de flôr em torno de um centro vertical. Por ser modular, o projecto desta escultura pode ser adaptado ao espaço/área onde vier a ser implantada, podendo ser construída em maior ou menor escala, consoante o tipo/quantidade de peças que possamos ter disponíveis. A escala a que foi projetada, potencia a sensação de sermos consumidos pela nossa própria falsa noção do real (uma ideia utópica que nos consome), tornando a flôr metálica de tal forma imensa, poderosa e dominadora, que nos poderia engolir, tal qual uma planta carnívora que nos atraiçoa.
